Quadrante
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<p>A <strong>Quadrante</strong> – Revista de Investigação em Educação Matemática é uma publicação periódica da <a href="https://wordpress.apm.pt/" target="_blank" rel="noopener"><strong>Associação de Professores de Matemática (APM)</strong></a>. A revista constitui-se um espaço de intercâmbio de ideias e experiências no campo da investigação em educação matemática, publicando textos de investigação que se centram em questões relacionadas com o ensino e a aprendizagem da matemática e a formação do professor que ensina matemática, nos diferentes níveis de ensino.</p>APM - Associação de Professores de Matemáticapt-PTQuadrante0872-3915<p>Copyright (c) pertence à Quadrante. Contudo, encorajamos que os artigos sejam divulgados nos repositórios institucionais ou pessoais desde que seja identificada a sua publicação original na Quadrante e incluída a hiperligação para o site da revista.</p> <p><a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/" rel="license"><img src="https://i.creativecommons.org/l/by-nc/4.0/88x31.png" alt="Creative Commons License" /></a></p>Um método de meta-revisão da investigação que revela a inevitável natureza sistémica do afeto
https://quadrante.apm.pt/article/view/31565
<p>Este artigo pode ser visto como uma contribuição metodológica para a realização de meta-revisões qualitativas de trabalhos de investigação publicados na área do afeto em educação matemática. Aplicamos esse método a um número especial de uma revista científica e a um livro da série de estudos do ICMI, a fim de averiguar se em cada artigo em consideração o afeto emerge na sua natureza sistémica ou se, ao invés, as variáveis afetivas são consideradas isoladamente. Diferentes tipos de casos surgiram na nossa investigação.</p>Chiara AndràAndrea AmicoCristina ScalviniLuca DoriaPeter LiljedahlMatteo Pezzutto
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2023-12-312023-12-3132262410.48489/quadrante.31565Valores relacionados com a matemática e expectativas de sucesso dos futuros professores no seu primeiro ano de estudo
https://quadrante.apm.pt/article/view/31191
<p>Muitos futuros professores de matemática perdem a sua motivação durante o primeiro ano na universidade. Este fenómeno tem sido repetidamente descrito nos últimos anos, mas ainda não é totalmente compreendido. Uma vez que a motivação pode estar relacionada com diferentes objetos, como a matemática ou o ensino, o nosso objetivo é reconstruir qualitativamente diferentes facetas dos construtos motivacionais centrais da Teoria de Expectativa-Valor Situados (valor intrínseco, valor de realização, valor de utilidade, custo e expetativa de sucesso) para os futuros professores de matemática. A análise de entrevistas de grupo longitudinais a 14 futuros professores de matemática do ensino secundário de uma universidade alemã revelou diferentes objetos de motivação (por exemplo, o ensino da matemática, a matemática científica, a matemática processual ou a matemática baseada em provas) nos valores e expectativas de sucesso dos futuros professores. Além disso, foram identificadas relações entre esses valores e expectativas de sucesso que desempenharam um papel significativo no desenvolvimento motivacional dos futuros professores durante o primeiro semestre (por exemplo, relações entre o valor de realização da matemática científica e o custo psicológico). São discutidas as implicações teóricas e práticas para uma concetualização específica do ensino da expetativa de sucesso, dos valores e das intervenções sobre os valores.</p>Lara GildehausMichael LiebendörferStanislaw Schukajlow
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2023-12-312023-12-31322254810.48489/quadrante.31191Valores no ensino e na aprendizagem da matemática: Os aspetos mais valorizados por professores portugueses
https://quadrante.apm.pt/article/view/32632
<p>Este artigo apresenta o primeiro estudo alargado realizado em Portugal onde se identificam e discutem aspetos que os professores de matemática mais valorizam no ensino e na aprendizagem desta disciplina. O estudo seguiu uma metodologia qualitativa e recorreu a uma análise de conteúdo para categorizar as respostas dos participantes, obtidas através de um questionário eletrónico. Foram inquiridos 113 professores de matemática, a lecionar no 7.º e/ou no 10.º ano de escolaridade, acerca dos três aspetos que consideravam mais importantes no ensino e na aprendizagem da matemática. Os autores desenvolveram e operacionalizaram um protocolo de codificação baseado num quadro de análise pré-existente. Os resultados mostram que os professores inquiridos valorizam essencialmente três aspetos – a Motivação e dedicação, o Bem-estar, e Currículo e organização da escola. Isto sugere uma forte tendência para valorizar, por um lado, aspetos que responsabilizam o aluno pela sua própria aprendizagem (e.g., motivação e atenção) e, por outro, aspetos exteriores ao professor (e.g., currículo). Por fim, discutem-se implicações destes resultados para a formação de professores e o desenvolvimento curricular, considerando o momento atual de alterações curriculares em Portugal.</p>Ana Isabel SilvestreHélia JacintoLurdes SerrazinaNélia AmadoSusana CarreiraElvira SantosRosa Tomás FerreiraCristina MartinsManuel Vara PiresJoana Castro
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2023-12-312023-12-31322497610.48489/quadrante.32632O conhecimento do professor e as respetivas fontes: Perceções de professores de matemática do ensino básico e secundário
https://quadrante.apm.pt/article/view/31130
<p>É importante compreender quais os domínios de conhecimento que os professores consideram como principais para o ensino da matemática porque as perceções (ou crenças ou atitudes) dos professores podem influenciar a forma como abordam o seu desenvolvimento profissional e o que daí aprendem. O foco deste estudo são as perceções dos professores de matemática sobre o conhecimento necessário para o ensino da matemática e sobre as respetivas fontes. Seis professores de matemática do ensino básico e secundário (7.º ao 10.º ano) da Tasmânia, Austrália, responderam a um questionário composto por oito itens de resposta aberta e os dados foram analisados por meio de análise de conteúdo dedutiva. Essencialmente, foi indicada uma única dimensão do conhecimento (conhecimento de matemática, ou conhecimento de conteúdos), em contraste com a multidimensionalidade do conhecimento profissional do professor. Várias fontes de conhecimento dos professores foram evidentes no discurso dos inquiridos, incluindo formais (workshops, conferências) e informais (interações entre pares ou colaboração), sendo que cursos universitários e referências à investigação educacional estiveram ausentes. Os contextos de formação e desenvolvimento profissional dos professores poderão explicar esses resultados e são discutidas as respetivas implicações.</p>Vesife Hatisaru
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2023-12-312023-12-313227710510.48489/quadrante.31130O domínio afetivo na matemática em crianças com discalculia: Uma revisão sistemática
https://quadrante.apm.pt/article/view/29943
<p>O domínio afetivo é um elemento-chave a ter em conta no ensino e aprendizagem da matemática. A maior parte da investigação sobre o perfil afetivo matemático dos estudantes foi realizada com estudantes que não apresentam dificuldades de aprendizagem específicas, enquanto consideravelmente menos atenção tem sido dada a estudantes com discalculia. O principal objetivo deste estudo é descobrir o que tem sido pesquisado sobre o domínio afetivo em matemática dos estudantes com discalculia. Foi efetuada uma revisão sistemática em diferentes fontes bibliográficas e foram revistas vinte e quatro publicações. Foram encontrados dois grupos claros: um grupo formado por investigação sobre a ansiedade matemática, sendo este o tema principal, e o outro por estudos que examinaram diferentes construções relacionadas com o domínio afetivo. Os resultados levam-nos a concluir que o estudo dos aspetos relacionados com o perfil afetivo dos estudantes com discalculia tem sido muito limitado e centrado principalmente na ansiedade matemática. Considera-se que são necessários mais estudos para compreender e descrever todos os elementos do domínio afetivo (crenças, emoções e atitudes) que são relevantes no caso da discalculia infantil, que, se forem de natureza negativa, podem influenciar e agravar as dificuldades experimentadas por estes estudantes na aprendizagem da matemática.</p>Estefanía EspinaJosé M. MarbánAna I. Maroto
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2023-12-312023-12-3132210612910.48489/quadrante.29943Quem beneficia das tarefas de modelação combinadas com experiências? Efeitos das características afetivas dos alunos e das situações de aprendizagem no interesse situacional e no sentimento de competência
https://quadrante.apm.pt/article/view/31452
<p>A modelação é uma competência matemática fundamental. No entanto, investigações anteriores encontraram resultados inconsistentes relativamente à motivação dos alunos para a modelação. Uma abordagem frequentemente discutida para promover a motivação dos alunos é combinar tarefas de modelação com experiências científicas. Nesta contribuição, analisamos quais os alunos que beneficiam de tais tarefas - no sentido de estados afetivos benéficos como o interesse situacional e sentimentos de competência - tendo em conta diferentes situações de aprendizagem relacionadas com tarefas de modelação com e sem experimentação, bem como as características afetivas dos alunos, como o interesse individual e o autoconceito matemático. Os nossos resultados indicam que os estados afetivos dos alunos dependem tanto da situação de aprendizagem específica como das suas características afetivas. Em particular, no caso do interesse situacional, existe uma interação entre a situação de aprendizagem e o interesse individual: os alunos com baixo interesse individual pela matemática relatam maior interesse situacional na realização de experiências, mas não na modelação dos seus dados experimentais, enquanto os alunos com elevado interesse individual estão mais interessados na modelação sem experiências. Discutimos as implicações teóricas e práticas destes resultados.</p>Sebastian GeislerStefanie Rach
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2023-12-312023-12-3132213015210.48489/quadrante.31452A imagem da matemática de alunos mexicanos do ensino secundário
https://quadrante.apm.pt/article/view/31946
<p>Este estudo tem como objetivo compreender as imagens da matemática dos estudantes mexicanos do ensino secundário. A imagem da matemática é definida como uma representação mental da matemática e, para a identificar, foram estabelecidos quatro pontos focais: (1) descrições do processo de aprendizagem da matemática, (2) crenças sobre a natureza da matemática, (3) apreciações da matemática e (4) emoções. Foram utilizados desenhos elaborados pelos alunos como instrumento de recolha de dados. A cada aluno, de um conjunto de 138 estudantes, foi solicitado um desenho como resposta à pergunta: O que é a matemática? Os desenhos dos alunos indicam que a matemática é vista como constituída por operações e representações geométricas, e valorizam-na como uma disciplina a aplicar. Além disso, verificou-se que os alunos experimentam emoções de angústia e satisfação decorrentes da matemática. Relativamente ao processo de aprendizagem, o papel do professor é proeminente nos desenhos. Por fim, o artigo conclui com possíveis implicações para o ensino.</p>Maria del Socorro Garcia-GonzálezCynthia Ivonne Martínez-MerinoJosé Antonio Juárez-LópezLidia Aurora Hernández-Rebollar
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2023-12-312023-12-3132215317410.48489/quadrante.31946Em direção à construção de uma identidade matemática através da interpretação de papéis reflexiva na resolução de problemas
https://quadrante.apm.pt/article/view/32655
<p>Neste artigo, apresentamos o desenho de uma atividade de interpretação de papéis (role-play) durante a resolução de problemas, que visa promover a construção da identidade matemática dos alunos. Por um lado, há uma interpretação de papéis relacionados com as funções cognitivas identificadas como centrais na identidade matemática. Por outro lado, há uma interpretação de papéis que tem a ver com o envolvimento do grupo: os atores, que resolvem o problema; os espectadores, que observam e tomam notas sobre o modo como os papéis cognitivos são desempenhados pelos atores. A estrutura de dois níveis, composta por atores e espectadores, implementada num ambiente digital, permite que os espectadores vejam em tempo real a narrativa criada pelos atores e que, simultaneamente, a discutam, tendo como foco um papel cognitivo. Todos os alunos terão de preencher um diário de registos, contendo as suas observações sobre o papel cognitivo observado. Discutimos aqui os resultados obtidos numa experiência piloto, que envolveu alunos de 14 anos, e a identidade matemática que emergiu dos diários de registo dos alunos, analisando os papéis cognitivos que por eles foram vivenciados e percebidos.</p>Giovannina Albano
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2023-12-312023-12-3132217519410.48489/quadrante.32655Mudar as crenças matemáticas e o desempenho: Sinergias entre questões de mentalidade e um ensino eficaz
https://quadrante.apm.pt/article/view/32534
<p>Este artigo faz uma revisão da investigação que evidencia a importância de mudar a mentalidade e as crenças matemáticas dos alunos, incluindo a investigação promissora que tem mostrado o impacto da infusão de questões de mentalidade no decurso do ensino da matemática. Estudos anteriores demonstraram um aumento da motivação e da atividade cerebral em alunos com uma mentalidade construtiva (growth mindset) quando estes enfrentam problemas matemáticos. Este artigo propõe que o foco seja alterado das simples mensagens de mentalidade positiva com vista à reorganização dos ambientes de aprendizagem e às abordagens de ensino, para o que chamamos de uma abordagem de mentalidade matemática. Apresenta também os resultados de um acampamento de verão que foi concebido com uma abordagem de mentalidade matemática e implementado em 10 distritos dos EUA e em quatro outros países.</p>Jo BoalerJack DieckmannRiley Austin Loos
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2023-12-312023-12-3132219520810.48489/quadrante.32534Mais do que conhecimentos e aptidões: Aspetos afetivos na educação matemática
https://quadrante.apm.pt/article/view/34146
Nélia AmadoPietro Di Martino
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2023-12-312023-12-313221510.48489/quadrante.34146