O ensino e a aprendizagem da Geometria: princípios fundamentais
DOI:
https://doi.org/10.48489/quadrante.22970Palavras-chave:
geometria, educação de infância, cognição visual, discurso matemático, trajetórias de aprendizagem, raciocínio espacialResumo
A capacidade das crianças para se envolverem no pensamento geométrico e no raciocínio especial pode apoiar o seu desenvolvimento global matemático e cognitivo. Contudo, a geometria nem sempre é considerada nos currículos de educação pré-escolar e, mesmo quando incluída, não é explorada de acordo com as recomendações da investigação. Neste artigo, apresentamos três estudos que analisam o ensino e a aprendizagem da geometria em relação com a investigação matemática e discutimos as suas implicações para o currículo e para o ensino. No primeiro estudo analisamos os efeitos de um currículo de geometria que sintetiza os elementos cognitivos visuais do programa Agam. O segundo estudo explora o impacto de um currículo de matemática para os primeiros anos, baseado em trajetórias de aprendizagem. O terceiro estudo analisa o discurso matemático do professor e os seus impactos na aquisição pelas crianças de conceitos matemáticos. Concluímos que o currículo de geometria para as crianças é mais eficaz quando considera um vasto conjunto de tarefas, baseado em trajetórias de aprendizagem, incluindo exemplos variados e contraexemplos, favorece a cognição visual progredindo para o pensamento analítico, e integra um discurso matemático rico e diversificado.
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