Intuições probabilísticas em alunos do 8º e 11º anos de escolaridade
DOI:
https://doi.org/10.48489/quadrante.22737Palavras-chave:
Probabilidades, Intuições, Aprendizagem, Variáveis do sujeito, ConfiançaResumo
Neste estudo identificaram-se e caracterizaram-se intuições probabilísticas de alunos do 8º ano e do 11º ano. Os resultados do estudo revelaram que os alunos de ambos os anos escolares possuem intuições mais limitadas e primitivas sobre probabilidades em experiências compostas do que em experiências simples, e o elevado número de respostas correctas na classificação de acontecimentos em certos, possíveis e impossíveis sugere que os alunos possuem intuições correctas neste tópico. A percentagem de respostas correctas aumentou com o ano escolar e com o desempenho em matemática e foi superior entre os alunos do sexo masculino, especialmente no 11º ano. No 8º ano, a interpretação frequencista de probabilidade foi mais favorável à selecção das respostas correctas do que a interpretação clássica e, no 11º ano, o ensino prévio de probabilidades não favoreceu a escolha das respostas correctas. Os alunos do 8º ano afirmaram as suas respostas com maior confiança do que os alunos do 11º ano e, em ambos os anos escolares, os alunos depositaram maior confiança nas respostas correctas do que nas respostas erradas, a confiança nas respostas correctas aumentou com o desempenho em matemática e os alunos do sexo masculino afirmaram as suas respostas com maior confiança, especialmente no 11º ano.
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